Juízas de MS conquistam premiação no CNJ
Nesta terça-feira (30), as juízas Helena Alice Machado Coelho e Jacqueline Machado receberão o Prêmio CNJ Juíza Viviane Vieira do Amaral, que reconhece iniciativas de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. A premiação será transmitida ao vivo, a partir das 18h15 (DF), pelo canal do CNJ no YouTube.
Nesta segunda edição, Helena Alice conquistou o segundo lugar na categoria Magistrados, com o projeto "O Kunhã Kuery! Nhâmbopaha Jeiko Asy", uma ação preventiva destinada à população indígena, em especial às mulheres vítimas de violência; e Jacqueline ficou com a terceira colocação, também na categoria Magistrados, com o projeto "Protetivas On-line".
Questionada sobre o fato de ganhar prêmio tão significativo, a juíza Helena Alice, que responde pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar em MS, não escondeu a felicidade em ver as iniciativas reconhecidas nacionalmente. “Tivemos a dobradinha na categoria Magistrados, mas o trabalho é de toda a equipe da Coordenadoria”, ressaltou.
Sobre o Protetivas On-line, esta não é a primeira vez que a proposta conquista prêmios. Em 2021, no Ideathon - competição idealizada pelo Laboratório de Inovação e Inteligência da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB Lab), o projeto alcançou o primeiro lugar.
Disponível no portal do TJMS, o Protetivas On-line é um canal gratuito de atendimento que pretende ser um recurso rápido e de fácil acesso às mulheres que estão sofrendo algum tipo de violência dentro de casa no período de pandemia, no qual o distanciamento social tem diminuído, muitas vezes, as possibilidades de buscarem ajuda.
Saiba mais - Instituído em 2021, o Prêmio CNJ Juíza Viviane Vieira do Amaral contempla projetos em seis categorias: tribunais, magistrados, atores do sistema de Justiça Criminal, organizações não governamentais, mídia e produção acadêmica.
O Prêmio CNJ Juíza Viviane Vieira do Amaral promove uma maior conscientização quanto à necessidade de permanente vigília para o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher. A iniciativa tem o nome da juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) Viviane Vieira do Amaral, assassinada pelo ex-marido em 2020.